Á Bao A Qu

O Á Bao A Qu é uma suposta criatura lendária que vive na Torre da Vitória em Chittorgarh (ao sul do Rajastão), segundo a mitologia malaia. Ele espera na escada da torre por uma pessoa capaz de subir até o topo, de onde se poderia ver "a mais bela paisagem do mundo".

Jorge Luis Borges, no Livro dos Seres Imaginários, de 1968, fala sobre o Á Bao A Qu, apoiando-se ou numa introdução às Noites Árabes, por Richard Francis Burton, ou em Sobre Bruxaria Malaia, por C.C. Iturvuru. Borges afirmou ter sido inspirado pelo mito de Abang Aku, de Orang Asli

O termo Á Bao A Qu teria o significado de "meu irmão mais velho"

Na história de Jorge Luis Borges, quando uma pessoa começa a subir, a criatura desperta pela vibração vital que emana dessa pessoa e começa a segui-la, translúcida e sem forma. Apenas quando chega na metade do caminho é que o Á Bao A Qu toma uma forma, e cuja pele tem as mesmas características de um pêssego, começa a brilhar em um tom azul vibrante que fica cada vez mais intenso à medida que a pessoa sobe a escada em espiral da torre. Caso a pessoa desista ou não alcance o estado de nirvana, a criatura acaba por cair até o primeiro degrau com um leve sussurro de queixa, como o som do farfalhar da seda.

Alusões e referências à criatura podem ser encontradas nas seguintes obras:

• A Bao A Qu, um asteroide-fortaleza da série de anime Gundam: Mobile Suit Gundam.

• A Bao A Qu, álbum de Virginia Astley (1982).

• Um espetáculo de 1990 de Enrique Diaz[2]

• A Bao A Qu, clipe do grupo experimental Boris (2005).

• Criatura de invocação do mangá MÄR (2003–2006).

O Á Bao A Qu é descrito como uma criatura sem olhos, mas que consegue ver. Outras descrições indicam que ele seria uma espécie de humanoide com vários tentáculos ou um ser de outro mundo que fora preso neste pela Torre da Vitória, sem olhos, translúcido, informe e com tentáculos, esperando por alguém que atinja o topo e o Nirvana para que o liberte.

#ÁBaoAQu #Mitologia #Mefael